Essa aula iniciou-se
como uma “segunda” parte (continuação da aula da semana anterior) sobre Avaliação... Algumas frases foram
lançadas no quadro e a Professora solicitou que as completássemos com
experiências próprias.
Projeção utilizada pela professora
Dra. Maria Inês Vasconcelos Felice na Disciplina
Tópicos em Linguística Aplicada II
em 16/08/2012
Eis alguns apontamentos
que realizei:
Quando
era aluno, era avaliado...
Não sei se era
avaliado, mas “examinado”, tanto na escola quanto no curso de Inglês. Tudo era
sinônimo de “exame”, “simulado”, “cobrança”... a despeito de acreditar que
sempre fui um bom aluno, pois nunca reprovei em nenhuma disciplina. Mesmo assim, nunca percebi a avaliação como
algo amigável. Na verdade, também não a via como inimiga, mas às vezes, creio
que a percebia como instrumento de “maldade” ou coerção por parte de alguns
professores. Aqui mesmo na Pós-Graduação (no mestrado), já percebi professores
que utilizam/utilizaram da Avaliação como método punitivo, de coerção, de
domínio, daquele que domina e possui um conhecimento “muito elevado”.
Como
aluno, avaliação para mim, era...
punitiva (sinônimo de
exames). Acho que era isso. Mas ao mesmo tempo acreditava que o “dez” era
sinônimo de status e recompensa. Assim, por outro lado, via (e não sei se
ainda vejo) um A ou um 10 como um retorno, um feedback positivo, um conceito que indica que, no geral, “deu
certo”. Hoje me preocupo mais em aprender, em aproveitar ao máximo os cursos
que faço, pois entendo que é a vida que nos cobrará... Esse aprender a
“aprender” eu aprendi (creio...) apenas no curso de Letras, pois tive
professores muito bons.
Lembro-me de quando
cursara a faculdade de Direito. Tinha um professor de Economia e Ciência
Política que exigia do aluno decorar 30 questões sobre Economia a cada exame e
quanto mais próximo respondíamos “do original”, melhor. Ele não aceitava de modo algum o aluno
escrever com as próprias palavras. As respostas tinham que ser iguais às dele: ipsis literis! Passei duas semanas
DECORANDO as respostas para passar! Mas, hoje, não me lembro de absolutamente
nada da matéria... Isso demonstra como a verdadeira “aprendizagem” é diferente
e a avaliação é um reflexo da concepção de ensino do professor. Enfim, pensando
com a cabeça de hoje, que professor ruim era aquele...
Como
professor, eu avalio...
de várias maneiras
(auto avaliação, portfólio, prova, resenhas e relatórios). Tenho feito isso na
UFTM e parece ser uma maneira mais justa e positiva de avaliar, embora perceba
(que triste isso) que os professores “punitivos” ainda são vistos com mais
valor do que os professores dessa pedagogia, diria “renovada”. Muitos alunos
são resistentes quanto a isso, ainda acreditam que só o “exame” é mais fácil,
dá menos trabalho.
Eu
acho que avaliação deveria ser...
amigável, discutível, negociada.
Negociada no sentido de decidir conjuntamente com os alunos. O professor deve
dialogar os métodos de avaliação com seus alunos.
Após essa introdução
que durou cerca de uma hora, foram apresentados três textos. Bem, sobre os
textos, realizei os resumos dos mesmos à parte, mas acredito que todas as
discussões foram muito profícuas. Eis
algumas fotos desse encontro:
Alunos da Pós-Graduação do
ILEEL/UFU cursando a disciplina
“Tópicos em Linguística Aplicada
II” – atentos à aula de 16/08/2012.
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