Antes de iniciar esse momento de fechamento (paradoxal isso, não?), quero apresentar uma entrevista com o Luckesi. Acredito que nessa entrevista, pontos fundamentais sobre o conceito de avaliação, histórico, relações entre avaliação e exame, entre outras questões discutidas ao longo da disciplina, são tocadas. Portanto, serve como ferramenta para nossa própria aprendizagem sobre os conceitos estudados.
Bem, após a entrevista de Luckesi é até arriscado querer tecer mais comentários sobre o tema.
Em relação ao curso, percebi uma organização muito grande por parte de nossa professora, a Dra. Maria Inês Vasconcelos Felice, nos objetivos propostos, na metodologia, explanações, condução das discussões, organização das aulas, enfim, em todo o planejamento. Acho que as leituras e bagagem do curso nos permitirão avançar: em meu caso, desejo fazer meu trabalho de área complementar de Doutorado nesse vies da Linguística Aplicada, enfocando a avaliação. Ademais, acredito, também, que isso resultará em alguma produção publicável.
Sobre a minha participação: Fiz tudo o que foi possível enquanto estava presente. Li todos os textos, fiz as resenhas, tentei participar das discussões. Houve vários momentos de intenso debate. Achei muito pertinente todas as explanações sobre Linguística Aplicada. Vimos que a LA surgiu com o intuito de trabalhar questões de técnicas de ensino de línguas estrangeiras, e hoje se expandiu, existindo inúmeras formas de pesquisa, de caráter transdisciplinar, portanto utilizando-se de inúmeras teorias e métodos. Atualmente, com o seu crescimento, surgem novas vertentes de estudo a cada momento a partir das inúmeras possibilidades de pesquisa face ao mundo real. É, portanto, fragmentada, multidisciplinar, adaptativa às mudanças do mundo pós-moderno. Na verdade, tem um caráter (In)disciplinar, conforme propõem Rajagopalan (1997) e Moita Lopes (2011), em virtude dessa concomitante expansão e heterogeneidade. De tal sorte, seu objeto de estudo vai do uso da linguagem no cotidiano, na educação, em diversos contextos (jurídico, midiático, médico, etc.), até a variação linguística (dialetos, bilinguismo, sotaques), língua dos sinais, política linguística, aprendizagem, aquisição, tradução, estudo da interlíngua, letramento, ensino de língua mediado por novas tecnologias, avaliação, entre outros. Nesse sentido, afirmaríamos, portanto, que a Linguística estuda a língua (internalizada, psíquica), como um constructo idealizado, separado do social, da langue, ao passo que a Linguística Aplicada estuda a língua como fenômeno no contexto de uso, na prática. Como afirma Leffa (2001), a ênfase da Linguística Aplicada não está naquilo que ocorre dentro das pessoas (uma língua mental, psíquica), mas entre as pessoas. Assim, responde à sociedade.
Ainda sobre a parte teórica, outra questão relevante das aulas foi a discussão sobre a parte política e ideológica do ensino. A escola é um lugar de embates, de lutas, de escolhas. Não há avaliação, nem educação sem planejamento, sendo que estes implicam escolhas que não são jamais objetivas. Sendo assim, o “sujeito” sempre “participa” desses processos de decisão.
Outrossim, todas as discussões que tivemos sobre conceito, funções e tipos de avaliação, imbricadas às concepções de ensino-aprendizagem levaram-nos a (re)pensar nosso papel como educadores. No final, infelizmente, tive o desprazer de sofrer de um "estresse profundo", com início de esgotamento mental. foram dias bem difíceis para mim, com muitas incertezas. Creio que isso me prejudicou de algum modo... Perdi algumas discussões, mas creio que tudo tem seu tempo e estou em um processo que não acabou agora. Sei que pelos objetivos que tenho poderei retomar questões que porventura ainda não ficaram "solidificadas" em minhas formação... Enfim, a vida deve avançar...
Para concluir, gostaria de deixar algumas charges sobre avaliação. A despeito das dificuldades o humor permite-nos (re)pensar certas questões... Há muito que se avançar ainda...
Ainda sobre a parte teórica, outra questão relevante das aulas foi a discussão sobre a parte política e ideológica do ensino. A escola é um lugar de embates, de lutas, de escolhas. Não há avaliação, nem educação sem planejamento, sendo que estes implicam escolhas que não são jamais objetivas. Sendo assim, o “sujeito” sempre “participa” desses processos de decisão.
Outrossim, todas as discussões que tivemos sobre conceito, funções e tipos de avaliação, imbricadas às concepções de ensino-aprendizagem levaram-nos a (re)pensar nosso papel como educadores. No final, infelizmente, tive o desprazer de sofrer de um "estresse profundo", com início de esgotamento mental. foram dias bem difíceis para mim, com muitas incertezas. Creio que isso me prejudicou de algum modo... Perdi algumas discussões, mas creio que tudo tem seu tempo e estou em um processo que não acabou agora. Sei que pelos objetivos que tenho poderei retomar questões que porventura ainda não ficaram "solidificadas" em minhas formação... Enfim, a vida deve avançar...
Para concluir, gostaria de deixar algumas charges sobre avaliação. A despeito das dificuldades o humor permite-nos (re)pensar certas questões... Há muito que se avançar ainda...